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1.
Arq. bras. cardiol ; 96(3): 233-239, mar. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-581467

RESUMO

FUNDAMENTO: Diferentes abordagens de enfermagem no manejo de pacientes com insuficiência cardíaca (IC) tem demonstrado benefícios na redução da morbidade e mortalidade. Entretanto, a combinação de educação intra-hospitalar com contato telefônico após a alta hospitalar tem sido pouco explorada. OBJETIVO: Comparar dois grupos de intervenção de enfermagem entre pacientes hospitalizados devido à IC descompensada: o grupo intervenção (GI) recebeu intervenção educativa de enfermagem durante a hospitalização, seguida de monitorização por telefone após a alta hospitalar e o grupo controle (GC) recebeu apenas a intervenção hospitalar. Os desfechos foram conhecimento da IC e autocuidado, número de visitas à emergência, re-hospitalizações e morte em um período de três meses. MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado. Pacientes adultos com IC e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) < 45 por cento que podiam ser contatados por telefone após a alta foram estudados. O conhecimento da IC foi avaliado por meio de um questionário padronizado que também incluía questões referentes ao conhecimento do autocuidado, o qual foi respondido durante o período de hospitalização e três meses depois. Para os pacientes do grupo GI, os contatos foram realizados por meio de telefonemas e as entrevistas finais foram conduzidas em ambos os grupos ao final do estudo. RESULTADOS: Quarenta e oito pacientes foram alocados no GI e 63 no grupo GC. A idade média (63 ± 13 anos) e FEVE (aproximadamente 29 por cento) eram similares nos dois grupos. Os escores para conhecimento da IC e autocuidado foram similares na avaliação basal. Três meses depois, ambos os grupos demonstraram melhora significativa dos escores de conhecimento da IC e autocuidado (P < 0,001). Outros desfechos foram similares. CONCLUSÃO: A intervenção educativa de enfermagem intra-hospitalar beneficiou todos os pacientes com IC em relação ao conhecimento da doença e autocuidado, independente do contato telefônico após a alta hospitalar.


BACKGROUND: Nursing approaches to manage patients with heart failure (HF) showed benefits in reducing the morbidity and mortality. However, combining intra-hospital education with telephone contact after hospital discharge has been little explored. OBJECTIVE: To compare two nursing intervention groups among patients hospitalized due to decompensated HF: the intervention group (IG) received educational nursing intervention during hospitalization followed by telephone monitoring after discharge and the control group (CG) received in-hospital intervention only. Outcomes were levels of HF and self-care knowledge, the frequency of visits to the emergency room, rehospitalizations and deaths in a three-month period. METHODS: Randomized clinical trial. We studied adult HF patients with left ventricle ejection fraction (LVEF) < 45 percent who could be contacted by telephone after discharge. HF awareness was evaluated through a standardized questionnaire that also included questions regarding self-care knowledge, which was answered during the hospitalization period and three months later. For patients in the IG group contacts were made using phone calls and final interviews were conducted in both groups at end of the study. RESULTS: Forty-eight patients were assigned to the IG and 63 to the CG. Mean age (63 ± 13 years) and L (around 29 percent) were similar in the two groups. Scores for HF and self-care knowledge were similar at baseline. Three months later, both groups showed significantly improved HF awareness and self-care knowledge scores (P < 0.001). Other outcomes were similar. CONCLUSION: An in-hospital educational nursing intervention benefitted all HF patients in understanding their disease, regardless of telephone contact after discharge.


FUNDAMENTO: Diferentes abordajes de enfermería en el manejo de pacientes con insuficiencia cardíaca (IC) han demostrado beneficios en la reducción de la morbilidad y mortalidad. Entre tanto, la combinación de educación intrahospitalaria con contacto telefónico después del alta hospitalaria ha sido poco explorada. OBJETIVO: Comparar dos grupos de intervención de enfermería entre pacientes hospitalizados debido a IC descompensada: el grupo intervención (GI) recibió intervención educativa de enfermería durante la hospitalización, seguida de monitoreo por teléfono después del alta hospitalaria y el grupo control (GC) recibió apenas la intervención hospitalaria. Los desenlaces fueron conocimiento de IC y autocuidado, número de visitas a la emergencia, rehospitalizaciones y muerte en un período de tres meses. MÉTODOS: Ensayo clínico randomizado. Pacientes adultos con IC y fracción de eyección del ventrículo izquierdo (FEVI) < 45 por ciento que podían ser contactados por teléfono después del alta fueron estudiados. EL conocimiento de la IC fue evaluado por medio de un cuestionario estandarizado que también incluía preguntas referentes al conocimiento del autocuidado, el cual fue respondido durante el período de hospitalización y tres meses después. Para los pacientes del grupo GI, los contactos fueron realizados por medio de telefonemas y las entrevistas finales fueron conducidas en ambos grupos al final del estudio. RESULTADOS: Cuarenta y ocho pacientes fueron ubicados en el GI y 63 en el grupo GC. La edad media (63 ± 13 años) y FEVI (aproximadamente 29 por ciento) eran similares en los dos grupos. Los escores para conocimiento de la IC y autocuidado fueron similares en la evaluación basal. Tres meses después, ambos grupos demostraron mejora significativa de los escores de conocimiento de la IC y autocuidado (P<0,001). Otros desenlaces fueron similares. CONCLUSIÓN: La intervención educativa de enfermería intrahospitalaria benefició a todos los pacientes con IC en relación al conocimiento de la enfermedad y autocuidado, independiente del contacto telefónico después del alta hospitalaria.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Continuidade da Assistência ao Paciente , Insuficiência Cardíaca/enfermagem , Padrões de Prática em Enfermagem , Autocuidado , Assistência ao Convalescente/métodos , Brasil , Estudos de Casos e Controles , Seguimentos , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Readmissão do Paciente/estatística & dados numéricos , Inquéritos e Questionários , Análise de Sobrevida , Telefone , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
2.
Arq. bras. cardiol ; 87(3): 352-358, set. 2006. ilus, tab, graf
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-436198

RESUMO

OBJETIVO: Descrever o manejo não-farmacológico de pacientes internados com insuficiência cardíaca (IC) em um hospital universitário. MÉTODOS: Estudo de coorte longitudinal de pacientes com IC diagnosticados pelo escore de Boston. Durante as 72 horas iniciais de internação, enfermeiras da clínica de IC realizaram entrevistas padronizadas e revisões de prontuários. RESULTADOS: Foram avaliadas 283 internações de 239 pacientes (idade = 64 ± 15 anos), aproximadamente 50 por cento sexo masculino e 37 por cento de etiologia isquêmica. O padrão de prescrição dos diferentes cuidados não-farmacológicos foi restrição de sal em 97 por cento, controle de diurese em 85 por cento, balanço hídrico em 75 por cento, controle de peso em 61 por cento e restrição hídrica em apenas 25 por cento das internações. Embora os cuidados referidos estivessem nas prescrições, freqüentemente não eram realizados pela equipe responsável (p < 0,01 para todas as comparações). O uso irregular dos fármacos prescritos na semana anterior à hospitalização ocorreu em 22 por cento e 21 por cento dos pacientes sem e com re-internações, respectivamente (p = 1,00). Os pacientes com reinternações (n = 38) apresentaram disfunção sistólica grave, mais hospitalizações prévias e tempo prolongado de sintomas de IC, quando comparados aos não-reinternados, além de terem conhecimento mais adequado de aspectos relacionados com autocuidado (todos valores de p < 0,05). Na análise multivariada, apenas tempo de doença sintomática permaneceu como preditor independente de reinternações. CONCLUSÃO: Nossos dados indicam que mesmo em hospital universitário há importantes lacunas relativas à prescrição e realização de medidas não-farmacológicas de autocuidado na IC. Demonstramos que pacientes que reinternam aparentam bom conhecimento da doença; esse achado, entretanto, está relacionado de forma importante com a gravidade e o tempo de evolução da IC.


OBJECTIVE: To describe non-pharmacological management of patients admitted with heart failure (HF) in a teaching hospital. METHODS: A cohort longitudinal study of patients diagnosed with HF according to the Boston score. Within the first 72 hours of admission, the nursing staff of the HF clinic conducted structured interviews and medical chart reviews. RESULTS: Two hundred and eighty-three admissions of 239 patients (age = 64 ± 15 years) were evaluated; approximately 50 percent of the patients were male and 37 percent had heart failure of ischemic etiology Non-pharmacological measures included salt restriction in 97 percent, urine output monitoring in 85 percent, fluid balance in 75 percent, weight monitoring in 61 percent, and fluid restriction in only 25 percent of the patients. However, they were often not carried out by the team in charge (p < 0.01 for all comparisons). Irregular use of prescribed drugs in the week prior to admission was 22 percent and 21 percent in non-readmitted and readmitted patients, respectively (p = 1.00). Readmitted patients (n = 38) had severe systolic dysfunction, more previous hospitalizations, and longer duration of HF symptoms, as compared to those non-readmitted; in addition they had better knowledge related to self-care (p values < 0.05). In the multivariate analysis, only duration of symptoms remained as an independent predictor of re-admissions. CONCLUSION: Our data suggest that, even at a teaching hospital, important gaps exist between prescribing non-pharmacological measures for HF patients and their being carried out. Readmitted patients seem to have good understanding of their condition; this finding, however, is significantly associated with HF severity and time of onset.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Baixo Débito Cardíaco/terapia , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Educação de Pacientes como Assunto , Estudos de Coortes , Baixo Débito Cardíaco/prevenção & controle , Hospitais de Ensino , Entrevistas como Assunto , Estudos Longitudinais , Estudos Prospectivos , Índice de Gravidade de Doença , Autocuidado/estatística & dados numéricos
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